Dormimos menos do que devíamos e as crianças não são exceção. Essa é uma das conclusões de estudo do qual participa a investigadora do CIEC Zélia Anastácio. Entrevistou-se mais de 500 jovens entre os 9 e os 17 anos e a maior parte dormia, em média, sete a nove horas diárias, durante a semana. O que será pouco.
O estudo foi tema de matéria da revista Notícias Magazine de 27 de setembro último.
«A maioria dos alunos possui aparelho multimédia no quarto, o que parece retardar o horário de deitar. Os sintomas que mais admitem são mudanças de humor, ansiedade, bocejar constantemente, agitação e falta de motivação.» Esta é uma das conclusões a que chegaram as autoras do estudo Influência da qualidade do sono na saúde, no comportamento e na aprendizagem de adolescentes de 2.º e 3.º ciclos do ensino básico português, divulgado pelo CIEC no repositório institucional online da Universidade do Minho. Mas além das consequências facilmente detetáveis, há outras, ainda mais graves, que também podem surgir por causa da privação de sono: problemas de saúde, como a obesidade e a menor resistência a doenças, e problemas de comportamento, como hiperatividade, impulsividade e desatenção.
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